Ao voltar de um cliente em Belo Horizonte deparei-me com o livro “O Fim da Pobreza”, do economista americano Jefrey Sachs, na livraria do aeroporto. Sachs comenta, que o crescimento da economia mundial dobra de tamanho a cada 14 anos, esse crescimento econômico melhora a vida das pessoas, mas tem exigido muito da Terra. "Se continuarmos a fazer negócios nos atuais moldes, o planeta não irá suportar". Sachs também coloca, que até 2050 o planeta será habitado por cerca de 12 bilhões de pessoas, o dobro de pessoas que atualmente vivem no planeta. Além disso, o mundo caminha para um estilo de vida mais urbano, ou seja, até lá 90% das pessoas viverão em cidades.
Se lançarmos um olhar para o futuro e tentarmos imaginar qual mundo que gostaríamos de viver daqui a 40 anos (espero poder viver isso) com certeza, não será um planeta com o dobro de pessoas nas ruas, 50 vezes mais poluído, com tanto imposto sobre circulação de pessoas, automóveis, que inviabilizarão os deslocamentos mais rotineiros e com expectativa de vida cada vez menor. Mas ainda temos opção, o mundo de amanhã depende de como vivemos agora, e não será tarde demais se o nosso pensamento estiver na direção correta: o de como diminuir o impacto do nosso estilo de vida, e isso tem tudo a ver com a forma de como nos deslocamos na cidade em que vivemos.
O Projeto MelhorAr de Mobilidade Sustentável tem realizado um exercício para diminuir o impacto das emissões e do trânsito na vida das pessoas, por meio de programa de Mobilidade Sustentável destinado para as empresas. Funciona assim: a empresa realiza um mapeamento dos deslocamentos através de indicadores tais como forma, tempo e distância entre trabalho e residência. A partir deste conhecimento, são desenvolvidas ações para minimizar o impacto financeiro e ambiental.
Geralmente temos o seguinte diagnóstico: 60% a 70% das pessoas se deslocam através de carros, 20% tem itinerários coincidentes (podem estar num programa de carona corporativa) e 30% utilizam outros meios de transportes, ou seja, para diminuir o impacto dos deslocamentos será necessário desenvolver ações para 50% dos funcionários das empresas.
A pergunta é: quantas pessoas poderiam entrar em programas com horários flexíveis, ecodrive e Home Office, além de outros meios alternativos? Cada empresa deverá pensar em como resolver estas questões, e isso vai depender da política laboral de cada uma delas, como ajustes com sindicatos e adequação às leis trabalhistas de cada setor.
O Home Office é uma alternativa excelente, ainda pouco utilizada, mas que contribui para diminuição do custo financeiro e do impacto dos deslocamentos da cidade. Para isso ser uma boa alternativa às empresas, será necessário incluir no tema da mobilidade sustentável a mobilidade virtual, dando aos funcionários condições suficientes para a boa execução de seu trabalho em casa. Além disso, a empresa poderá realizar um inventário destas reduções de emissão de CO2 e incluir em seus relatórios de sustentabilidade.
Autor: Lincoln Paiva
Fonte: EcoDesenvolvimento.org
Se lançarmos um olhar para o futuro e tentarmos imaginar qual mundo que gostaríamos de viver daqui a 40 anos (espero poder viver isso) com certeza, não será um planeta com o dobro de pessoas nas ruas, 50 vezes mais poluído, com tanto imposto sobre circulação de pessoas, automóveis, que inviabilizarão os deslocamentos mais rotineiros e com expectativa de vida cada vez menor. Mas ainda temos opção, o mundo de amanhã depende de como vivemos agora, e não será tarde demais se o nosso pensamento estiver na direção correta: o de como diminuir o impacto do nosso estilo de vida, e isso tem tudo a ver com a forma de como nos deslocamos na cidade em que vivemos.
O Projeto MelhorAr de Mobilidade Sustentável tem realizado um exercício para diminuir o impacto das emissões e do trânsito na vida das pessoas, por meio de programa de Mobilidade Sustentável destinado para as empresas. Funciona assim: a empresa realiza um mapeamento dos deslocamentos através de indicadores tais como forma, tempo e distância entre trabalho e residência. A partir deste conhecimento, são desenvolvidas ações para minimizar o impacto financeiro e ambiental.
Geralmente temos o seguinte diagnóstico: 60% a 70% das pessoas se deslocam através de carros, 20% tem itinerários coincidentes (podem estar num programa de carona corporativa) e 30% utilizam outros meios de transportes, ou seja, para diminuir o impacto dos deslocamentos será necessário desenvolver ações para 50% dos funcionários das empresas.
A pergunta é: quantas pessoas poderiam entrar em programas com horários flexíveis, ecodrive e Home Office, além de outros meios alternativos? Cada empresa deverá pensar em como resolver estas questões, e isso vai depender da política laboral de cada uma delas, como ajustes com sindicatos e adequação às leis trabalhistas de cada setor.
O Home Office é uma alternativa excelente, ainda pouco utilizada, mas que contribui para diminuição do custo financeiro e do impacto dos deslocamentos da cidade. Para isso ser uma boa alternativa às empresas, será necessário incluir no tema da mobilidade sustentável a mobilidade virtual, dando aos funcionários condições suficientes para a boa execução de seu trabalho em casa. Além disso, a empresa poderá realizar um inventário destas reduções de emissão de CO2 e incluir em seus relatórios de sustentabilidade.
Autor: Lincoln Paiva
Fonte: EcoDesenvolvimento.org
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