A cada dois dias, um profissional de enfermagem é acusado de erro em SP
(04.02.11)
(04.02.11)
A cada dois dias, um profissional de enfermagem no estado de São Paulo é acusado de erro durante atendimento médico. Foram 980 queixas entre 2005 e 2010 (250 delas no ano passado). Os dados são do Conselho Regional de Enfermagem de SP (Coren-SP). Em 20 desses casos, a falha resultou na morte do paciente ou em danos definitivos.
O balanço foi divulgado em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui (SP), administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares.
O presidente do Coren, Claudio Alves Porto, não soube dizer quantas denúncias terminam em punições para os enfermeiros. "Em todos os casos é instaurado procedimento administrativo. O profissional e a instituição são investigados e têm direito à defesa. Se comprovada falha na instituição, a denúncia é levada ao MP. Se o erro é do profissional, ele é punido." Porto culpa a escalada de erros de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem à má formação.
A Santa Casa demitiu por justa causa a auxiliar de enfermagem que, no ano passado, aplicou vaselina líquida em vez de soro fisiológico na veia de uma paciente de 12 anos, que morreu. O erro ocorreu no Hospital São Luiz Gonzaga (SP). O desligamento da funcionária foi feito no começo do mês, após o término da sindicância que apurou o caso. A Santa Casa, responsável pelo hospital, não quis comentar a saída da profissional, que responde por homicídio culposo.
O balanço foi divulgado em meio à denúncia de que uma criança de 1 ano teve parte do dedo mindinho decepada por uma auxiliar de enfermagem do Hospital do Mandaqui (SP), administrado pelo governo, enquanto retirava um curativo. A enfermeira, afastada de suas funções, alega que o acidente foi causado por erro na forma como o curativo foi feito, segundo seus familiares.
O presidente do Coren, Claudio Alves Porto, não soube dizer quantas denúncias terminam em punições para os enfermeiros. "Em todos os casos é instaurado procedimento administrativo. O profissional e a instituição são investigados e têm direito à defesa. Se comprovada falha na instituição, a denúncia é levada ao MP. Se o erro é do profissional, ele é punido." Porto culpa a escalada de erros de enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem à má formação.
A Santa Casa demitiu por justa causa a auxiliar de enfermagem que, no ano passado, aplicou vaselina líquida em vez de soro fisiológico na veia de uma paciente de 12 anos, que morreu. O erro ocorreu no Hospital São Luiz Gonzaga (SP). O desligamento da funcionária foi feito no começo do mês, após o término da sindicância que apurou o caso. A Santa Casa, responsável pelo hospital, não quis comentar a saída da profissional, que responde por homicídio culposo.
Fonte: Espaço Vital com Informações do Estadão
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